quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Conceito e Preconceito - Best-Sellers

Conceito
Best seller significa mais vendido. É um livro que se torna extremamente popular entre os leitores pelo seu grande número de vendas no mercado editorial. 

Preconceito
Best seller  significa feito para ser vendido. É um livro que é planejado desde a sua concepção para ser extremamente popular entre os leitores, é feito para ser um sucesso de vendas no mercado editorial.

     Nunca fui muito de acompanhar o comportamento de manada, fenômeno que ocorre sempre com as modas, seja musical, têxtil, cinematográfico, comportamental... ou editorial. Talvez eu nunca tenha seguido tanto as tendências por que quase sempre tive a grana curta, então eu também ficava limitado ao meu poder aquisitivo. Mas existem outras características do fenômeno que nunca me agradaram, e hoje em dia me fazem ter um preconceito, e infelizmente eu acabo literalmente, "julgando o livro pela capa".
     
     A exemplo, tenho um preconceito com todos os livros/autores da imagem acima ou que se enquadram no mesmo padrão.  Nunca os li, já ouvi falar que alguns destes autores são pessoas sensacionais, mas só de ver a capa de suas obras, eu já exerço um pré-julgamento e evito de adquirir os livros. Autores como J. K. Roling e John Grenn são extremamente populares entre o público infanto-juvenil, e talvez em um futuro próximo, sejam os responsáveis por ter atraído milhões de jovens para a cultura da leitura, um feito memorável que muitos estudiosos tentam a anos conseguir, sem o êxito esperado. Ouço falar muito bem de suas obras, e apesar de ouvir isso na maioria das vezes de jovens com idades entre 12 e 17 anos, não crio a barreira por ser a opinião de jovens, que ainda podem mudar seus conceitos ou que ainda estão em formação e tal (até porque ainda hoje adoro a série Vaga-Lume, que foi feita para esse público alvo), mas gero sim esse distanciamento, porque sinto que ler está na moda, e produzir a chamada "cultura de massa" é um ótimo negócio. 

     Julgo esses livros (e autores) pela capa, porque até mesmo as artes criadas para ser a identidade de suas obras são confusas, onde o nome do autor e o título do livro se misturam, muitas vezes o nome do autor é mais destacado que o título da obra. Dá a impressão de buscar atender a um público que parece ser igualmente confuso, que não acompanha as publicações e autores com periodicidade, e que estão inseridos numa cultura momentânea de leitura, onde o que é consumido é apenas o autor da moda.

   Enfim, não sei se são bons ou ruins, não os condeno mas também não os recomendo. Por enquanto não os consumo, por conta dos meus conceitos e preconceitos.

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Kristopher Kim
Um mundo antes de ser um homem!