sexta-feira, 20 de julho de 2012

Na Estrada - On the Road (2012) - Resenha

Direção: Walter Salles  - Produção: Francis Ford Coppola -  No Elenco: Sam Riley, Garrett Hedlund, Kristen Stewart, Kirsten Dunst,Tom Sturridge, Elisabeth Moss, Alice Braga. - Classificação: 16 anos

Sinopse
     Sal Paradise é o narrador de On the road – pé na estrada. Ele vive com sua tia em New Jersey, Estados Unidos, enquanto tenta escrever um livro. Ele é inteligente, carismático e tem muitos amigos. Até que em Nova York ele conhece um charmoso e alucinante andarilho de Denver de personalidade magnética chamado Dean Moriarty. Dean é cinco anos mais novo que Sal, mas compartilha o seu amor por literatura e jazz, e a ânsia de correr o mundo. Tornam-se amigos e, juntos, atravessam os Estados Unidos, deparando-se com os mais variados tipos de pessoas, numa jornada que é tanto uma viagem pelo interior de um país quanto uma viagem de auto-conhecimento, de uma geração assim como dos personagens. On the Road escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. Jack Kerouac inaugurou uma nova forma de narrar, uma prosa espontânea, como ele mesmo chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência
        
     Segunda-feira à noite, cinema lotado, até reservas pela internet estavam esgotadas... nos sobrou assistir "Na estrada". Já fui preparado para a ver e ouvir tudo de mais "cult", além de encontrar pessoas "alternativas". Por incrível que pareça o público era "normal" (puts, esgotei a minha cota de aspas), e a sala tava cheia, com pessoas de todas as idades.

     E após cerca de duas horas e meia de filme: surpresa, o filme é bom! A fotografia é muito bonita, música impecável e história interessante. O elenco é digno de elogio, e vale ressaltar que Kristen Stewart (a bela, de Crepúsculo), tem expressões faciais e sabe atuar! "Na Estrada", é o relato de uma amizade traída, rompida e eternizada por meio da arte (Luiz Carlos Merten - .Estadão), onde o personagem central, Sal (Sam Riley), seria o próprio escrito Jack Kerouac (1922-1969), relatando partes de uma viajem sua no fim dos anos 40.
     O filme aborda várias relações: amizade, sexualidade, uso de drogas, em intempestivas viagens pelos  Estados Unidos, com inúmeros problemas e dramas pessoais. Para quem precisa de uma referência (guardadas as devidas proporções), o filme lembra muito a série inglesa Skins. Talvez, por isso alguns espectadores se espantarem com o vocabulário e certas cenas mais forte, e deixaram a sala de cinema acompanhados pelas risadas dos que permaneceram.
                            
     "On the road" antecipou as utopias que serviram de combustível aos filmes de estrada americanos dos anos 1970 — explica por e-mail o crítico francês Bernard Benoliel, que escreveu em parceria com Jean-Baptiste Thoret o livro "Road movie USA" (Editions Hoëbeke). — A partir de 1959, quando estreou "The Beat Generation", com Mamie Van Doren, uma série de filmes B, como "The beatniks" (de Paul Frees), tentou explorar o nome do movimento a reboque da novidade que ele simbolizou. Mas, em 1969, "Easy rider", de Dennis Hopper, mudou tudo. O papel de Jack Nicholson era um espelho do próprio Kerouac. Rodrigo Fonseca (O Globo).   
        
Então, se estiverem afim de ver um filme diferente, eu recomendo. 
Mas não me responsabilizo, afinal gosto é igual bunda: cada um tem a sua e dá quem quer!

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Kristopher Kim
Um mundo antes de ser um homem!